terça-feira, novembro 07, 2006

O Refúgio

Refugio-me numa simples folha de papel
Com a companhia de uma caneta,
Elas ouvem-me, não me censuram, compreendem-me
Eu compreendo-as, retribui-o todo o seu conforto

As palavras do mundo passam-me ao lado,
Crio um mundo próprio, apenas meu, fico imune a tudo,
Às opiniões, ás opiniões inúteis,
Tão inúteis como quem as proferiu

Crio um mundo de palavras,
Boas ou más, talvez reles ou fantásticas,
Mas são minhas, apenas minhas,
Ninguém as pode apagar,
Só eu o poço fazer, apenas eu tenho esse dom.