sábado, agosto 09, 2008

Mudei-me

A partir de agora se me quiserem visitar venham aqui: http://baby-take-a-look.blogspot.com/

Obrigado.

segunda-feira, maio 19, 2008

Sinto-me pedido. Farto de perder particulas de tempo para nada. Gostava tanto de te encontrar, de te conhecer. Poder trocar palavras e olhares bonitos contigo, passar-te a mão no rosto e saborear os teus lábios.
Imagino que já tenha passado por ti alguma vez, embora nunca tenha trocado contigo qualquer palavra que seja. Não sei como és, mas isso também não interessa. No entanto, sei que quando estiver perante ti, vou saber quem és.

terça-feira, abril 29, 2008

Devolvem-ma?

Sem alma.

quarta-feira, março 12, 2008

The Cure, Review


Para começar, tenho a dizer, e com muito orgulho: eu estive lá!!!
Este foi só um dos concertos mais marcantes que tive oportunidade de ver na minha vida.
Robert Smith continua um senhor, e até lhe podem chamar Fat Bob, chamem à vontade, não deixa de ser um Senhor por isso. Falar não é muito com ele mas as suas expressões faciais são caricatas. Tenho de destacar o senhor da guitarra, Porl Thompson, pois ele é enorme e foi o homem da noite, impressionante, assim é fácil perceber o porquê dos The Cure andarem a fazer a digressão sem teclista.
Quanto ao espectáculo só perdeu pela ausência de factor supresa, pois já há muito se tinha a noção do que ia ser mais ou menos tocado, mesmo assim foi mágico, este é daqueles concertos (pelos menos para quem está lá na frente), em que se fica boquiaberto a olhar para os homens, penso que a reacção foi mútua e foi essa a impressão com que fiquei.
Quanto a 65daysofstatic, só posso dizer que a meia horasoube a pouco e que estavam, no recinto errado para o público errado, no entanto, adorei ver os rapazes ao vivo, muito bom!!


segunda-feira, março 03, 2008

Actos em vão

Como aquele abraço tem tanto significado, oh se tem. Nem imaginas como desejo que os teus braços me rodeiem como cobras e me deixem completamente sem respiração.
Gostava tanto de poder morrer nos teus braços e ver a morte de uma maneira confortável e acolhedora. Sentir que a morte pode fazer sentido por uma única vez, e mais nenhuma vida ou morte, noutro espaço e tempo fazem sentido.
Percorrer cenários em branco, em preto, em cor-de-rosa ou amarelo são actos em vão. Em nenhum deles encontro a luz que tem o dom de dar vida às cores, é como olhar e não ver as cores, sei quais são os tons que os pintam, mas não os visualizo. É apenas uma questão de lógica.
Se a vida existe nos teus braços, posso morrer após este ponto de interrogação?

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Nunca trocámos muitas palavras, avô. Nunca soubemos o que dizer um ao outro. Nunca te consegui dizer algo que não passasse do superficial.

Hoje que partiste, lembrei-me que às tantas tenho algo a acrescentar. Curioso, o ser humano só se lembra destes pormenores nos momentos do desespero, antes, nada disto nos passa pela cabeça. De qualquer forma, sei que nunca teria coragem de soltar qualquer palavra que fosse. Porém, neste pedaço de papel sou capaz disso. Quer dizer, tento ser capaz, perco-me no meio de metáforas que tento criar para escrever este texto e a folha continua na mesma. Em branco.

Talvez esteja destinado a não te dizer mais nada, avô. Por vezes as palavras não são precisas para nada, e talvez este seja um caso desses.

Faço um minuto de silêncio.



Em memória do meu avô, escrito dia 1 de Fevereiro de 08, às 10.03 da manhã.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Everything in it's wrong place.