aqui nunca houve lógica,
aqui também já não há palavras.
a lógica comeu a lógica,
que por sua vez engoliu as palavras.
a tinta engoliu as palavras,
a caneta digeriu a tinta.
agora, muito calmamente vou beber a tinta das palavras que nunca existiram.
vou morrer com o travo do meu próprio veneno.
aqui também já não há palavras.
a lógica comeu a lógica,
que por sua vez engoliu as palavras.
a tinta engoliu as palavras,
a caneta digeriu a tinta.
agora, muito calmamente vou beber a tinta das palavras que nunca existiram.
vou morrer com o travo do meu próprio veneno.
1 Comments:
Deverias ter acabado assim (é um poema):
[...]
agora, muito calmamente
vou beber a tinta das palavras
que nunca existiram.
vou morrer com o travo
do meu próprio veneno.
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