quarta-feira, junho 13, 2007

O bilhete.

estas linhas que preencho firmemente, são eu.
ao tocares estas palavras, tocas-me.
agora, sente-as.
por isso, aqui fica descrito o que não pode ser dito.
houve tanta coisa ficou por dizer, porquê? ( ainda me questiono, ainda )

eu quis dizer tanta coisa que acabei por não dizer nada,
o tudo pode ser nada, mas o tudo, supostamente também é simples.
são confusas as palavras.

por agora, vou deixar de lado as palavras.
toca estas letras, agora. quando tocares estas letras, vais sentir os meus braços envolvidos no teu corpo.
o que tenho para dizer não pode ser dito. não me deixam.
( podes continuar a tocar as letras )
mas também há coisas que podem ser ditas.
vá, não podem censurar tudo.
( anda, continua a abraçar-me )

quando te fartares deste papel, ele irá transformar-se num bilhete.
aí, vens ter comigo. encontramos-nos.
ninguém o vai impedir.

3 Comments:

Blogger Corduroy said...

Não me digas k te inspiraste durante a Black em Oeiras, para escreveres este belo poema??!!! ;))

5:48 da tarde  
Blogger Lord of Erewhon said...

Só de ida? :)=

9:06 da tarde  
Blogger Yan said...

bilhetes... queria um que fosse eterno.

5:18 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home