Como água.
Muitas vezes a mente prega-me partidas. Recordo-me de como era bom estar contigo. Eu era tão feliz. Era mesmo o tipo mais feliz do mundo. Eu nada sei do mundo, do que se passa. Mas eu sei que ninguém me batia, melhor, nada batia a tua perfeição.
Para mim todos os locais eram os melhores. Bastava a tua presença. Actualmente, esses mesmos locais são tão vazios, tão frios. Faz-me impressão enfrentar as ruas sem ti. Deixei de os conseguir enfrentar, tal foi o medo que me engoliu. Engoliu-me e não deixou restos, o guloso. Por outro lado, os teus restos continuam lá bem presentes, ou então sou eu que perdi a percepção e a sobriedade e é tudo uma camada de ilusões. De qualquer forma, sempre que passo pelas ruas. Vejo restos teus.
São tantas as saudades que sinto e que me dominam, que me destroem. O meu interior arde cada vez mais e grita um som devastador que é silencioso, é um grito desesperado, pesado, mas nunca ninguém o ouviu. No exterior sinto tanto frio, um frio tão gélido que me deixa imóvel. Sem esperança.
Sinto que vou derreter. Evaporar-me consequentemente.
3 Comments:
Só tens que prometer a ti mesmo "Já chega".
Vais conseguir parar ;)
Vim só para mandar um abraço... e adicionar-te á lista blogs com interesse.
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