Eu subo uma rua inclinada todas as manhãs, faz parte da rotina.
Ao fim da tarde, quando desço a rua para ir para casa, deparo-me sempre com um velho sentado na beira de uma porta, não sei se aquela será a sua casa, mas ele está sempre lá. Sempre. Quando passo por ele, ele está sempre a fumar um cigarro. Suponho que aquele seja sempre o mesmo cigarro, já que ele está sempre na mesma. Custa a queimar, aquele.
Imagino que aquele ciagarro defina a distância e o tempo.
Ao fim da tarde, quando desço a rua para ir para casa, deparo-me sempre com um velho sentado na beira de uma porta, não sei se aquela será a sua casa, mas ele está sempre lá. Sempre. Quando passo por ele, ele está sempre a fumar um cigarro. Suponho que aquele seja sempre o mesmo cigarro, já que ele está sempre na mesma. Custa a queimar, aquele.
Imagino que aquele ciagarro defina a distância e o tempo.
3 Comments:
meu deus, escreves tao tao bem *.*
kiss, *
isso faz-me lembrar o conto que vou mandar pro concurso da maia. gostei muito
Um cigarro que não é sempre o mesmo mas é sempre igual ao anterior.
*
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