domingo, novembro 19, 2006

A ilusão ( ela não passa de uma fantasia )

Cai a noite, sinto os ossos gélidos
De tão gélidos que me atrevo a dizer que estão congelados,
Não me consigo mexer, corpo fica imóvel,
Consequência de tal imobilidade, que me impossibilita de atingir um objectivo,
Um objectivo que se vai tornado inalcançável

Vou perdendo todas as forças, as forças de ontem
As forças que me faziam sentir, toda a vontade de lutar,
De continuar, de acreditar que é possível,
Hoje é diferente, a vontade do início é cada vez mais escassa

O sentimento de podridão é cada vez mais abundante,
Ele sobrepôs-se ao sentimento da ilusão,
A ilusão irreal, a ilusão cruel,
A ilusão que nos apodrece o interior,
Que nos torna cada vez mais frágeis

Erguer a cabeça torna-se um gesto cada vez mais difícil,
Ela está cada vez mais pesada, desmotivada...
Resta olhar em frente, mas não é fácil,
Gerou-se uma ferida, ela é grave,
Vai demorar o seu tempo a curar

Como auxílio procuro um bom antibiótico,
Um antibiótico para ajudar na cura,
Porém não vai acelerar muito a recuperação,
Eu vou-me refugiar no silêncio da noite.

4 Comments:

Blogger LS said...

^^
continua com os textos, sempre que estou no blogger dou aqui uma olhadela ^^

[[]]

6:24 da tarde  
Blogger LS said...

isso interessa? ...n me conheçes, [axo eu] sou apenas um blogger =P =D

7:36 da tarde  
Blogger LS said...

lol
foi pelo teu fotolog, tmbem sou fan de nirvana, costumava ir la ver as fotos ^^

2:31 da tarde  
Blogger daniela said...

( em resposta ao teu comment: necessidade de solidão, sempre a tive,e por isso afastei toda a gente de mim. por isso pisei toda a gente para poder ter o meu espaço, o meu tempo, os meus momentos. agora estou sozinha, e muitas vezes gostava de ter alguém ao meu lado. não peço um grupo de amigos, porque numca gostei de grupos de amigos. peço alguém. alguém num banco de um jardim que me pergunte e responda coisas bonitas sobre a vida. estou apaixonada pela minha própria solidão.)


a ilusão... essa é outra que sempre viveu debaixo do meu tecto. sempre, toda a vida. e continua.

*

10:12 da tarde  

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