Nada de nada
Eu queria dizer alguma coisa. Mas no fundo não sei dizer nada.
Podia preencher linhas com palavras, podia fazer jogos de palavras. Eu podia amontoar palavras para ocupar espaço.
Podia até comentar a meteorologia, o jogo de ontem. A guerra do Iraque, a frustração do mundo. A pobreza também. Mas não. Eu não vou falar de nada, eu não sei nada. Se nada sei de mim. Porque haveria eu de saber alguma coisa?
Resumo-me ao silêncio e nada mais. Como o ser mais banal do mundo.
Eu podia ficar um dia inteiro a escrever nada.
Podia preencher linhas com palavras, podia fazer jogos de palavras. Eu podia amontoar palavras para ocupar espaço.
Podia até comentar a meteorologia, o jogo de ontem. A guerra do Iraque, a frustração do mundo. A pobreza também. Mas não. Eu não vou falar de nada, eu não sei nada. Se nada sei de mim. Porque haveria eu de saber alguma coisa?
Resumo-me ao silêncio e nada mais. Como o ser mais banal do mundo.
Eu podia ficar um dia inteiro a escrever nada.
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