Mata-me outra vez.
Dor: uma palavra que conheço tão bem. Eu sinto a dor ao pequeno-almoço, ao almoço, ao jantar, quanto durmo, enfim, a dor persegue-me. Mata-me.
Eu nunca vi a dor, mas sei que ela dói. Só lhe sei o nome. Não lhe conheço parentes, mas ouvi dizer que eras mãe da dor. Deste à luz a dor dentro de mim e ela ficou. Mata-me.
Mas tu foste embora e teimas em não retornar, e a dor continua a causar distúrbios cá dentro. Não deste educação à dor, ela é uma criança rebelde e causa explosões dentro de mim. No meu coração. Mata-me.
Tu, ser belo e divinal, ser atento e cauteloso contemplas. Fora do teu campo de contemplação, estou eu. Perante a indiferença da tua vontade, em receberes-me em teu reinado. Matas-me.
Hoje é o dia em que me questiono pelo porquê da razão de me teres trazido a teu reinado um dia, para consequentemente de um dia para o outro, da noite para o dia me mandares embora. Levar-me. Porquê?
Persistência da dor. Dói-me a tua frieza imperial, de tremenda indiferença, como se um vagabundo eu me tratasse.
Doeu-me tanto tanto, mas tanto, a maneira subtil e monstruosa quando me disseste que acabou. Escondeste-te por trás de uma máscara, disseste: acabou. Mataste-me.
Afinal, quantas mais vezes tencionas matar-me?
Magoar-me.
Eu nunca vi a dor, mas sei que ela dói. Só lhe sei o nome. Não lhe conheço parentes, mas ouvi dizer que eras mãe da dor. Deste à luz a dor dentro de mim e ela ficou. Mata-me.
Mas tu foste embora e teimas em não retornar, e a dor continua a causar distúrbios cá dentro. Não deste educação à dor, ela é uma criança rebelde e causa explosões dentro de mim. No meu coração. Mata-me.
Tu, ser belo e divinal, ser atento e cauteloso contemplas. Fora do teu campo de contemplação, estou eu. Perante a indiferença da tua vontade, em receberes-me em teu reinado. Matas-me.
Hoje é o dia em que me questiono pelo porquê da razão de me teres trazido a teu reinado um dia, para consequentemente de um dia para o outro, da noite para o dia me mandares embora. Levar-me. Porquê?
Persistência da dor. Dói-me a tua frieza imperial, de tremenda indiferença, como se um vagabundo eu me tratasse.
Doeu-me tanto tanto, mas tanto, a maneira subtil e monstruosa quando me disseste que acabou. Escondeste-te por trás de uma máscara, disseste: acabou. Mataste-me.
Afinal, quantas mais vezes tencionas matar-me?
Magoar-me.
posted by Tiago at 13:08
2 Comments:
Sei como dói tudo, todos os pormenores da dor que explicas ( sei melhor do que imaginas. )
Mas não te podes entregar assim.
(também sei como é frustrante e até nojento ouvir os outros dizer isto quando estamos no fundo do poço. )
(não, não sei tudo.)
just trying to help*
conheço. pior, é tu te entregares a um mundo e quando la chegas ver que tudo o que é belo e calmo é um inferno e tu sentes que nao pertences aquele lugar, sentes que tens que sair, sentes que nao te querem lá e ficas parado.
E não te esqueças que a ironia do fim é ser apenas mais um começo. Dificil como todos os outros.
um abraço e cuida-te .
PS: dia 8 de junho pagas-me uma cerveja .
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