quarta-feira, março 12, 2008

The Cure, Review


Para começar, tenho a dizer, e com muito orgulho: eu estive lá!!!
Este foi só um dos concertos mais marcantes que tive oportunidade de ver na minha vida.
Robert Smith continua um senhor, e até lhe podem chamar Fat Bob, chamem à vontade, não deixa de ser um Senhor por isso. Falar não é muito com ele mas as suas expressões faciais são caricatas. Tenho de destacar o senhor da guitarra, Porl Thompson, pois ele é enorme e foi o homem da noite, impressionante, assim é fácil perceber o porquê dos The Cure andarem a fazer a digressão sem teclista.
Quanto ao espectáculo só perdeu pela ausência de factor supresa, pois já há muito se tinha a noção do que ia ser mais ou menos tocado, mesmo assim foi mágico, este é daqueles concertos (pelos menos para quem está lá na frente), em que se fica boquiaberto a olhar para os homens, penso que a reacção foi mútua e foi essa a impressão com que fiquei.
Quanto a 65daysofstatic, só posso dizer que a meia horasoube a pouco e que estavam, no recinto errado para o público errado, no entanto, adorei ver os rapazes ao vivo, muito bom!!


segunda-feira, março 03, 2008

Actos em vão

Como aquele abraço tem tanto significado, oh se tem. Nem imaginas como desejo que os teus braços me rodeiem como cobras e me deixem completamente sem respiração.
Gostava tanto de poder morrer nos teus braços e ver a morte de uma maneira confortável e acolhedora. Sentir que a morte pode fazer sentido por uma única vez, e mais nenhuma vida ou morte, noutro espaço e tempo fazem sentido.
Percorrer cenários em branco, em preto, em cor-de-rosa ou amarelo são actos em vão. Em nenhum deles encontro a luz que tem o dom de dar vida às cores, é como olhar e não ver as cores, sei quais são os tons que os pintam, mas não os visualizo. É apenas uma questão de lógica.
Se a vida existe nos teus braços, posso morrer após este ponto de interrogação?